quinta-feira, 29 de julho de 2010

Discurso no lançamento do livro Delírios de um condenado -Paulo Pimentel

Discurso do lançamento do livro “Delírios de um condenado” – Paulo Pimentel

Caríssimos companheiros de jornada na árdua e gratificante tarefa do magistério e autoridades presentes e conterrâneos e convidados – boa noite!
É chegada a hora, a vida pulsa em nossas artérias e continua pulsando incessantemente e nos diz num grito bárbaro e único que é chegada a hora de plantar e de colher.
Aqueles que patrocinaram a modesta publicação destes Delírios meu mui obrigado! A vocês, me valho, das palavras de Castro Alves: "Bendito, bendito é aquele que semeia livros, livros a mão cheia e manda o povo pensar; o livro caindo na alma, é germe que faz a palma, é chuva que faz o mar." Foram alguns anos (isso é Brasil!) para que alguém pudesse, então, fazer esse sonho, meu louco, meu delirante, esse desabafo acontecer e encontrei alguns benfeitores, principalmente, o prefeito Expedito e a secretária da educação Wioneide Isidoro a realização dessa obra! – sou Pigmaleão! Devo de igual modo publicar que outros homens de bem ajudaram para que a obra ficasse pronta.
Essa brincadeira de escrever aconteceu nos áuricos tempos do curso de letras em Iguatu na FECLI, no entanto, fiquei triste porque não via a cria nascer e isso me imprimia algo negativo nesse desejo de continuar a escrever, mas mesmo assim passei ainda um ano escrevendo crônicas para o folha do sertão, comecei outro livro esse já em prosa, porém ficou no projeto.
Quando no inicio dessa conversa dizia do tempo de plantar e de colher me referia a tantos que tiveram a oportunidade de fazê-lo e não fizeram – e nesse ano 2010 encontrei na Administração Crescendo com Você e em outros amigos o fio condutivo para escrever nos anais da história desse município (como outros já fizeram)os meu Delírios, a minha modesta escritura poética e não serei eu sozinho a receber os louros da vitória, mas sim todos aqueles que contribuíram para tal feito – os deuses no Olimpo se rejubilam! Meus amigos, prefeito Expedito, Wioneide, Bismarck, Erivando, Niclésio, Katia Soraya, Weyne César (não posso aqui esquecer a nossa querida primeira Dama Dona Graça que não tenho duvida é uma amante das letras) saibam que plantaram a boa semente da sabedoria, do conhecimento e acreditem colheram (ão), sim, pois ficará registrada nas folhas destes Delírios todos que como diz Castro Alves são benditos, pois semeiam livros – o que seria mais importante?
Aos meus professores do curso de letras da FECLI meu mui obrigado em especial ao mestre Everton que apresenta meus delírios; aos colegas e amigos do curso de letras turma 2003.2; a poetisa Simone, ao prof. Marcos José, a profa. Jarlene, ao prof. Osmar Filho, aos professores da escola agricula o meu carinho e como nos diz Drummond gratidão essa palavra-tudo! A minha família que esteve próximo a mim e tolerou minhas loucuras na prática da escritura poética – obrigado.
Ficam-nos, pois, as palavras do sábio Confúcio: para conhecermos os amigos é necessário passar pelo sucesso e pela desgraça. No sucesso, verificamos a quantidade e, na desgraça, a qualidade. Professor Paulo Pimentel

Nenhum comentário:

Postar um comentário