quinta-feira, 29 de julho de 2010

Curso de produção textual - literatura de cordel - professor Zé Maria de Forrtaleza

Produção textual dos alunos do Curso de Literatura de Cordel
Professor Zé Maria de Fortaleza e coordenação de Maria do Socorro Nascimento... mais ou menos 2007 ou 2008?


Aprendendo a fazer fazendo

Estas estrofes foram construídas
Pelos alunos da oficina de cordel
Realizada na cidade de Piquet
Carneiro no Centro Vocacional Tecnológico
-CVT- no período de 15 a 19 de
Janeiro de 2007, ministrata pelo
Poeta Zé Maria de Fortaleza com
O apoio da Secretaria de Cultura
Do Estado do Ceará – SECULT.


Tema: Violência Urbana

Hoje a marginalidade
Gera muitos homicídios
Assaltos, brigas de gangue
Drogas e balas perdidas
Em nome da violência
Tem ceifado muitas vidas

Meus parabéns a vocês
Que de maneira fiel
Trouxeram suas mensagens
Da mente para o papel
Honrando a literatura
Denominada cordel
Zé Maria

Meninas se prostituem
Vendem o corpo por dinheiro
Na tal violência urbana
Que é o ponto primeiro
Assaltos, destruições
Assolam o país inteiro
Fátima Darnélia

Sempre nas cidades grandes
Há a violência urbana
Essa marginalidade
A ninguém mais ela engana
Seja em casa ou no trabalho
Impera essa lei insana
Albenor Araújo

Em quase toda cidade
Se vê muita confusão
Marido dando em mulher
Irmão batendo em irmão
Mas não importa quem seja
Vai parar lá na prisão
Gledson

Não gosto da violência
Principalmente a urbana
Pessoas estão morrendo
Nas mãos de ladrão sacana
Que mata gente inocente
Para roubar sua grana
Kamila Andrade

O perigo na cidade
Causa preocupação
Fica a policia a espreita
Ajudando o cidadão
O bandido nada esperto
Sempre acaba na prisão
Ângela Maria

Sei que a família sofre
Por demais nesse mundão
Os filhos enlouquecidos
Se envolvem com ladrão
Eis, a violência urbana
Estampada em cada irmão
Paulo Roberto

Eu vejo em muitos lugares
Várias preocupações
Pois até dentro de casa
Existem violações
E a violência urbana
Aumentando as dimensões
Dionathan

Como todos nós sabemos
Que a violência urbana
Tem sido preocupante
Até em Copacabana
O Brasil inteiro está
Na bandidagem sacana
Gabriela

Vi na violência urbana
Uma grande negação
Um lutando pela vida
Querendo ganhar o pão
Outros com muita maldade
Lhes partindo o coração
Holeda

Toda violência urbana
Tem seus dias de furor
E juntando a juventude
Na desordem é um desamor
Pois acabam é fazendo em vez da paz o terror
Socorro Nascimento


Homenagem a cidade de Piquet Carneiro

Piquet Carneiro é uma cidade
De pessoas eficazes
Jovens, velhos e crianças
Caminhando com a verdade
Buscando bons ideais
Pra serem todos iguais
Com amor e fraternidade

Queremos agradecer
Ao professor Zé Maria
Que veio de Fortaleza
Pra nos engrandecer
Com sua boa vontade
Conquistou nossa amizade
Pra gente foi um prazer

Sempre que quiser voltar
A nossa bela cidade
Serás sempre bem vindo
Vamos assim te lembrar
Uma alegria pra gente
Tudo será diferente
Irá alguém te esperar
Leda

Homenagem aos cursistas

Vou começar a falar
De um cara muito legal
Sem querer ser exebido...
...sou eu mesmo pessoal!
Albenor Araújo

Tendo Filho no final!


Falando em cara legal
Tem também Paulo Roberto
Um cara muito exigente
Que também é muito esperto
Se tem algo interessante
Ele está sempre por perto!

E também tem a Corrinha
Que só vive a reclamar:
-Vou parir esse menino,
Então como devagar!!
Daqui a algum tempo
Nem vai conseguir andar!

Não esqueça da Holeda!
Sempre muito atenciosa
Ela adora poesia
Cordel, poema ou prosa.
Serás uma poetiza
Pois também é corajosa!

E agora vem o Gledson
Que só vive a gargalhar
Pode ser piada ruim
Não consegue agüentar
Uma grande gargalhada
Se ouve em qualquer lugar

E tem também a Darnélia
Pois eu tenho que falar
Que um dos hobys dela
É na aula conversar
Mas às vezes ela escuta
O professor declamar!
Se tratando em conversar
Tem também a Gabriela
Se eu vejo a Darnélia
É a conversar com ela
Pra parar de conversar
Só tapar a boca dela!

E também há a Camila
Uma menina bem legal
Simpática, amiga,
E bonita por sinal.
Tem sempre um marmanjo
Babando ela, afinal!



Falando em beleza
Não podemos esquecer
De uma linda jovem
Que chegou a aparecer!
Nós a chamamos de Ângela!
Seu nome desde o nascer.

E agora vem o Dionatham
Com seu jeitão parado
Tem algumas brincadeiras
Que lhes deixam chateado
Mas depois pensa melhor
E deixa a mágoa de lado

Tem também a Micaelle
Ela adora conversar
Uma coisa que não gosta
É em público falar
Pois tem muita vergonha
De alguém dela mangar!

Agora nosso instrutor
O repente Zé Maria
Que nestes dias de curso
Nos veio encher de alegria
Essa cara até juntou
Pop Rock e Cantoria!

Eu venho logo pedir
Pra sextilha terminar
Se alguém eu esqueci
Por favor me perdoar
Pois não tenho uma memória
Muito boa de lembrar.
Araújo Filho

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